sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Inflação fica estável em julho, preços de alimentos caem menos

Indicador teve leve variação de 0,01%; em junho não houve nenhuma alteração

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de julho ficou estável, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os preços dos alimentos continuaram a cair no mês passado, mas em ritmo menor do que em junho.

Os alimentos recuaram 0,76% em julho, após registrarem queda de 0,90% em julho. Vários produtos ficaram mais baratos, como o tomate, por exemplo - com baixa de 23,90% nos preços. Por outro lado, alguns itens da alimentação, como comer fora de casa, que ficou 0,65% mais caro, impediram que os alimentos tivessem uma queda maior.
Segundo o IBGE, todas as regiões do país registraram quedas menores nos preços dos alimentos.

Inflação média fica em 0,22% em julho

...Manter uma refeição mais saudável, com frutas, exigiu mais do bolso dos consumidores em julho: a alta foi de 2,26% - o dobro do registrado em junho (1,13%). O churrasco também ficou mais caro: os preços das carnes passaram de uma queda de 0,55% em junho para uma alta de 0,33% um mês depois.

Nos gastos com habitação houve alta de 0,54% - o que causou o aumento foi o choque vindo do preço da energia elétrica: a alta foi de 1,17%. Mas o verdadeiro curto-circuito veio da região metropolitana de Curitiba, onde o reajuste foi de 14,07%.

Os transportes ficaram 0,8% mais caros, após uma queda de 0,21% em junho. O peso maior veio das tarifas dos ônibus urbanos: de estabilidade em junho, os preços subiram 0,38% no mês passado (impulsionados pelo reajuste em Belém). Ainda no grupo transporte, a gasolina teve queda de 0,13%, bem menor que a de 0,76% vista em junho.

O grupo despesas pessoais (de 0,74% para 0,54%), embora tenha registrado a taxa mais alta, mostrou aumento de preços menos intenso - reflexo de um reajuste mais suave nos valores do cigarro (de 3,70% para 1,14%) e nos salários dos empregados domésticos (de 0,58% para 0,41%).

Os remédios, que saíram de uma alta de de 0,47% para queda de 0,16% entre junho e julho, influenciaram na redução do índice do grupo saúde e cuidados pessoais, que passou de 0,57% para 0,31%, enquanto as liquidações reduziram os preços dos artigos de vestuário (de 0,58% para -0,04%).

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