Maradona não teve recaída de drogas, diz médico
BUENOS AIRES (Reuters) - O técnico da seleção argentina, Diego Armando Maradona, não retomou seu vício pelas drogas depois da decepcionante derrota nas quartas de final da Copa do Mundo, disse na segunda-feira seu médico Alfredo Cahe, em declarações a uma rádio local.Cahe, que é médico de Maradona desde os 15 anos, disse que havia falado com o astro argentino mas não havia notado ele deprimido, mas chateado por não ter levado a Argentina à final da Copa do Mundo e pela derrota de 4 x 0 contra a Alemanha na África do Sul.
Maradona esteve à beira da morte em 2000 e 2004 devido ao seu vício de drogas e álcool, mas seu médico insistiu que dessa vez ele não sofreu uma recaída.
"É preciso sempre estar atento, especialmente neste momento de 'choque' emocional. Diego sofreu uma melancolia lógica, não uma depressão profunda, e não tem nada a ver com o que dizem por aí que voltou ao vício... É uma barbaridade", afirmou à emissora La Red de Argentina.
"Eu achava que eu iria encontrá-lo em piores condições, mas não, ele veio pensativo, não resignado, mas com um pouco de raiva (aborrecido) porque a vitória o escapou", acrescentou.
No dia depois de serem eliminados, Maradona e a seleção argentina retornaram a Buenos Aires, onde foram recebidos por mais de 20 mil torcedores que pediram a continuidade do técnico.
Depois, o ex-jogador voltou à sua luxuosa casa nos subúrbios de Buenos Aires e desde então não tem realizado aparições públicas, o que gerou dúvidas sobre seu futuro na seleção.
"Foi um golpe duro para todos, para os que rodeiam Diego tem sido um golpe duro, mas não nos cabe duvidar de que sairemos bem", disse Cahe. "Não vamos falar sobre sua continuidade, mas Diego irá nos dar mais satisfações".
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