Polícia inclui outra ex-amante de Bruno em investigação
A delegada Ana Maria Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, afirmou nesta terça-feira (13) que Fernanda Sales, que seria ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo, também está sendo investigada no caso do desaparecimento de Eliza Samudio.Outra amante de Bruno pode estar envolvida
Segundo a delegada, o nome de Fernanda é citado no inquérito porque ela estaria com Bruno no dia em que Eliza trouxe o bebê ao seu apartamento no Rio de Janeiro. “[O nome] começa a aparecer em alguns depoimentos, e nós vamos com certeza enveredar por esse caminho”, disse.
As investigações apontam que Fernanda estava na casa do Bruno no dia 4 de junho e, segundo a polícia, foi ela quem recebeu a Eliza e o bebê no Recreio dos Bandeirantes. Depois, teria ido a Minas Gerais com o goleiro, no dia seguinte, com um BMW e o bebê. No dia 7, retornou ao Rio para devolver o carro em uma concessionária.
Depoimentos e nova versão
O adolescente, primo que delatou Bruno à polícia, mudou sua versão sobre os acontecimentos nesta segunda (12). Segundo ele, Bruno esteve no sítio com Eliza no dia da morte e foi Macarrão quem amarrou a ex-amante. (Leia mais)
Na noite de ontem, os advogados dos suspeitos tiveram acesso ao inquérito do caso, cerca de 800 páginas até o momento.
Ontem, quatro suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio prestaram depoimento à Polícia Civil nesta segunda (12) e permaneceram calados, sob orientação de seus advogados: Elenilson Vitor da Silva, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, Flávio Caetano de Araújo, Elenilson Vitor da Silva, e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola ou Paulista, apontado pela polícia como quem estrangulou a vítima.
Elenilson é o administrador do sítio do goleiro Bruno Souza, ex-namorado de Samudio, em Esmeraldas (MG). Já Wemerson e Flávio são amigos de Bruno e teriam ajudado a esconder o bebê de cinco meses de Eliza. Ela lutava na Justiça para que o goleiro reconhecesse a paternidade da criança.
A orientação para não responderem às perguntas foi feita pelos advogados. Elenilson e Wemerson só responderam o que já haviam dito em depoimentos anteriores. A defesa diz que a orientação de não falar à polícia deve ser mantida pelo menos até que o acesso ao inquérito seja liberado pelos investigadores.
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